sábado, 27 de abril de 2013

Brasil não é Cuba e a Ditamole de 1964




O Contra golpe militar de 1964 não foi uma "ditadura de direita", como muitos dizem: os militares falharam. Mas se não fosse pelo trabalho deles hoje estaríamos passando fome e com vontade de fugir do pais como as pessoas fazem em Cuba e em outros países com ditaduras de esquerda.
Alguns intelectuais conservadores chegam a dizer que os militares implantaram uma "Dita-Mole", e também tem depoimentos de militares dizendo que eles não eram contra o comunismo, que eles apenas não queriam deixar acontecer uma revolução armada. Isso acabou dando espaço para que os Revolucionários tocassem a revolução cultural (Marxismo Cultural), eles se infiltraram nas escolas, na mídia, nos teatros e nos meios musicais e os militares não fizeram nada, até o Roberto Marinho que os comunistas odeiam apoiava essa revolução cultural, ele chegou até a dizer para os militares que dos comunistas da globo cuidava ele, ou seja, dando cada vez mais espaço na televisão.
As pessoas me perguntam se eu sou contra ou a favor de uma ditadura, vou colocar aqui as palavras do Prof. Plinio Correa de Oliveira um grande Contra-Revolucionario para explicar sobre esse assunto:

“F. Revolução, Contra-Revolução e ditadura
As presentes considerações sobre a posição da Revolução e do pensamento católico em facedas formas de governo suscitarão em vários leitores uma interrogação: a ditadura é um fator de Revolução, ou de Contra-Revolução?

Para responder com clareza a uma pergunta a que têm sido dadas tantas soluções confusas e até tendenciosas, é necessário estabelecer uma distinção entre certos elementos que se emaranham desordenadamente na idéia de ditadura, como a opinião pública a conceitua. Confundindo a ditadura em tese com o que ela tem sido in concreto em nosso século, o público entende por ditadura um estado de coisas em que um chefe dotado de poderes irrestritos governa um país. Para o bem deste, dizem uns. Para o mal, dizem outros. Mas em um e outro caso, tal estado de coisas é sempre uma ditadura.

Ora, este conceito envolve dois elementos distintos:
- onipotência do Estado;
- concentração do poder estatal em uma só pessoa.

No espírito público, parece que o segundo elemento chama mais a atenção. Entretanto, o elemento básico é o primeiro, pelo menos se entendermos por ditadura um estado de coisas em que o Poder público, suspensa qualquer ordem jurídica, dispõe a seu talante de todos os direitos. Que uma ditadura possa ser exercida por um Rei (a ditadura real, isto é, a suspensão de toda a ordem jurídica e o exercício irrestrito do poder público pelo Rei, não se confunde com o Ancien Régime, em que estas garantias existiam em considerável medida, e muito menos com a monarquia orgânica medieval) ou um chefe popular, uma aristocracia hereditária ou um clã de banqueiros, ou até pela massa, é inteiramente evidente.

Em si, uma ditadura exercida por um chefe ou um grupo de pessoas não é revolucionária nem contra-revolucionária. Ela será uma ou outra coisa em função das circunstâncias de que se originou, e da obra que realizar. E isto, quer esteja em mãos de um homem, quer de um grupo.

Há circunstâncias que exigem, para a salus populi, uma suspensão provisória de todos os direitos individuais, e o exercício mais amplo do poder público. A ditadura pode, portanto, ser legítima em certos casos.

Uma ditadura contra-revolucionária e, pois, inteiramente norteada pelo desejo de Ordem, deve apresentar três requisitos essenciais:

* Deve suspender os direitos, não para subverter a Ordem, mas para a proteger. E por Ordem não entendemos apenas a tranqüilidade material, mas a disposição das coisas segundo seu fim, e de acordo com a respectiva escala de valores. Há, pois, uma suspensão de direitos mais aparente do que real, o sacrifício das garantias jurídicas de que os maus elementos abusavam em detrimento da própria ordem e do bem comum, sacrifício este todo voltado para a proteção dos verdadeiros direitos dos bons.

* Por definição, esta suspensão deve ser provisória, e deve preparar as circunstâncias para que o mais cedo possível se volte à ordem e à normalidade. A ditadura, na medida em que é boa, vai fazendo cessar sua própria razão de ser. A intervenção do Poder público nos vários setores da vida nacional deve fazer-se de maneira que, o mais breve possível, cada setor possa viver com a necessária autonomia. Assim, cada família deve poder fazer tudo aquilo de que por sua natureza é capaz, sendo apoiada apenas subsidiariamente por grupos sociais superiores naquilo que ultrapasse o seu âmbito. Esses grupos, por sua vez, só devem receber o apoio do município no que excede à normal capacidade deles, e assim por diante nas relações entre o município e a região, ou entre esta e o país.

* O fim precípuo da ditadura legítima hoje em dia deve ser a Contra-Revolução. O que, aliás, não implica em afirmar que a ditadura seja normalmente um meio necessário para a derrota da Revolução. Mas em certas circunstâncias pode ser.

Pelo contrário, a ditadura revolucionária visa eternizar-se, viola os direitos autênticos, e penetra em todas as esferas da sociedade para as aniquilar, desarticulando a vida de família, prejudicando as elites genuínas, subvertendo a hierarquia social, alimentando de utopias e de aspirações desordenadas a multidão, extinguindo a vida real dos grupos sociais e sujeitando tudo ao Estado: em uma palavra, favorecendo a obra da Revolução. Exemplo típico de tal ditadura foi o hitlerismo.

Por isto, a ditadura revolucionária é fundamentalmente anticatólica. Com efeito, em um ambiente verdadeiramente católico, não pode haver clima para uma tal situação.
O que não quer dizer que a ditadura revolucionária, neste ou naquele país, não tenha procurado favorecer a Igreja. Mas trata-se de atitude meramente política, que se transforma em perseguição franca ou velada, logo que a autoridade eclesiástica comece a deter o passo à Revolução.”

[ Plinio Corrêa de Oliveira – Revolução e Contra-Revolução - Revolução, Contra-Revolução e ditadura - http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm?IDmat=C34C0C40-3048-560B-1C2CE39106191252&mes=Janeiro1997 ]

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ALGUNS TEXTOS SOBRE A O REGIME DE EXCEÇÃO DE 1964



Um trecho de um artigo do Professor Olavo de Carvalho sobre o historia de 1964

História oficial de 1964
Olavo de Carvalho

"Por uma coincidência das mais irônicas, foi a própria brandura do governo militar que permitiu a entronização da mentira esquerdista como história oficial. Inutilizada para qualquer ação armada, a esquerda se refugiou nas universidades, nos jornais e no movimento editorial, instalando aí sua principal trincheira. O governo, influenciado pela teoria golberiniana da "panela de pressão", que afirmava a necessidade de uma válvula de escape para o ressentimento esquerdista, jamais fez o mínimo esforço para desafiar a hegemonia da esquerda nos meios intelectuais, considerados militarmente inofensivos numa época em que o governo ainda não tomara conhecimento da estratégia gramsciana e não imaginava ações esquerdistas senão de natureza inssurrecional, leninista. Deixados à vontade no seu feudo intelectual, os derrotados de 1964 obtiveram assim uma vingança literária, monopolizando a indústria das interpretações do fato consumado. E, quando a ditadura se desfez por mero cansaço, a esquerda, intoxicada de Gramsci, já tinha tomado consciência das vantagens políticas da hegemonia cultural, e apegou-se com redobrada sanha ao seu monopólio do passado histórico. É por isso que a literatura sobre o regime militar, em vez de se tornar mais serena e objetiva com a passagem dos anos, tanto mais assume o tom de polêmica e denúncia quanto mais os fatos se tornam distantes e os personagens desaparecem nas brumas do tempo."

http://www.olavodecarvalho.org/semana/1964.htm
 




A infiltração do marxismo cultural no Brasil - Pe. Paulo Ricardo

"Apesar de o regime de exceção ser chamado de ditadura, quando comparado às outras ditaduras da América Latina, vê-se que o regime no Brasil não foi tão violento assim. A contagem de vítimas de perseguição, feita pelos próprios movimentos esquerdistas, chegou a cerca de trezentas pessoas, levando em consideração que em diversos momentos o exército se confrontou com guerrilhas ou se envolveu em confrontos armados. Ao contrário, é notório que a repressão militar representou o crescimento da cultura comunista no país, pois os militares achavam que o comunismo que devia ser evitado era o comunismo armado, deixando de lado o comunismo cultural, chegando até mesmo a subsidiá-lo. O governo militar dava dinheiro para publicações comunistas. Tal realidade é confirmada pelos próprios marxistas. " - Pe Paulo Ricardo
http://padrepauloricardo.org/aulas/a-infiltracao-do-marxismo-cultural-no-brasil
 

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