sábado, 2 de outubro de 2010

Ideologia: Quero uma para morrer

Vou colocar aqui um texto que eu escrevi para participar de um projeto que teve na escola no ano passado sobre artigo de opinião, o nome do projeto era "CriArt", o meu texto ficou em segundo lugar, perdendo para um que falava sobre melhorar o Brasil e todas aquelas coisas bonitas. O tema que eu escolhi para escrever foi ideologia.
Lembrando que o meu titulo não é o mesmo da música do Cazuza, a música dele o titulo era "Ideologia eu quero uma para viver"



Ideologia: quero uma para morrer


            “Desde o começo do mundo que o homem sonha com a paz. Ela está dentro dele mesmo...”. É com este trecho de uma música de Roberto Carlos que eu começo este artigo. O homem sempre sonhou com a paz e, por isso, ele foi atrás de idéias que acha que seja a melhor forma de se ter a paz, assim foram se formando as ideologias.
            Nem sempre a ideologia foi usada como instrumento de paz, o homem esqueceu de seus princípios e preferiu a guerra ao invés dela. Como vimos, na história e nos tempos atuais, pessoas matando pessoas por não concordarem com as suas idéias. Foi assim na Alemanha nazista, no Brasil durante a revolução de sessenta e quatro (1964), na revolução de Cuba e em muitos outros países onde muitas pessoas morreram por não concordarem com as idéias das outras.
            É o comunismo matando pessoas por não seguirem a sua ideologia, o capitalismo matando por dinheiro, o nazismo matando apenas por achar que a sua ideologia, raça, crença não é a certa para o mundo. Pessoas se achando no direito de tirar a vida do próximo apenas por ele ter uma ideologia diferente. Até hoje vemos nas ruas, no metrô,  onde pessoas são obrigadas por outras a pular do trem por serem anarquistas (punk) ou por estarem com uma camiseta que tenha frase de uma ideologia que outra pessoa não concorda.
            O homem transformou a ideologia em uma forma de matar o próximo e não em uma maneira de se ter a paz. É como cantou Raul Seixas na música “Eu sou egoísta” dizendo que “a guerra é produto da paz.”. Eu diria que a guerra é produto da ideologia, mas isso seria uma redundância com a música.
            Quando as pessoas escolhem uma ideologia elas não estão escolhendo uma forma de se ter a paz e sim por quais ideais elas estão dispostas a dar a vida, pois sempre terá um para discordar de suas idéias. Se nem Jesus agradou a todos, o que diríamos de um simples mortal?

Rodrigo da Costa Dias
26/11/2009

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